domingo, 27 de setembro de 2009

Não dá mais sem você...

Toda minha vida,
Todos os meus sonhos
Todos os meus planos
Eu só sei dividir com você

Hoje é só meu, teu sentimento
Não se apaga nem com o tempo

Hoje estou sozinho
Sem seu carinho
Vivo cada dia
Sem aquela alegria de ver...

O Teu sorriso fascinante
Dá uma chance...

Pra dizer!
Que eu choro toda noite ao lembrar
Não dá...
Pra dizer!
Tudo que o meu coração quer te falar
Não dá...
Pra dizer o que eu sofri sem você


Eu te dei minha vida
Sempre fiz de tudo
Tantos desenganos
Eu sofri por gostar de você (de você baby)

Sempre brincou com sentimento
Não respeitou o meu lamento!

Eu te dei meu mundo
Nesse amor profundo
Sofro todo dia
Mas cansei de esperar por você

Penso em nós dois a todo instante
Vou adiante...

Pra dizer!
Que eu choro toda noite ao lembrar
Não dá...
Pra dizer!
Tudo o que meu coração quer te falar
Não dá...


Pra dizer!
Que eu choro toda noite ao lembrar
Não dá...
Pra dizer!
Tudo que o meu coração quer te falar
Não dá...
Pra dizer o que eu sofri sem você.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Congresso brasileiroPELA LIBERDADE DE OPINIÃO E INFORMAÇÃO NA CAMPANHA ELEITORAL DE 2010

A rede mundial de computadores é o meio de comunicação mais democrático desenvolvido pelo homem. A comunicação mediada por computador é diferente da comunicação de massa, porque não há monopólio sobre a circulação de informação. Não é necessário ter uma concessão pública para divulgar idéias ou apoiar candidatos usando a Internet, como é o caso da televisão e do rádio. Os custos de operação são muito menores do que os custos de produção e distribuição de jornais e revistas. As redes de computadores oferecem acesso universal com pouca necessidade de recursos financeiros, enquanto a mídia de massa apresenta as barreiras do alto custo e do controle sobre a distribuição. Em outras palavras, dificilmente um cidadão pode criar um jornal ou uma emissora de televisão para apoiar um candidato ou partido, mas qualquer cidadão pode fazê-lo na Internet.

Sem compreender essa diferença fundamental entre os meios de comunicação de massa e os canais de comunicação via redes de computadores e telefonia móvel, nenhuma lei eleitoral pode atender às necessidades da democracia. A Internet oferece oportunidades inéditas para a participação popular no processo eleitoral, na medida em que todo brasileiro com acesso a uma biblioteca pública ou a uma lan house pode expressar suas opiniões políticas e estabelecer um relacionamento mais próximo com seus candidatos.

Entendemos que o objetivo de qualquer legislação eleitoral seja inibir o abuso do poder econômico e da influência política por parte dos candidatos. Porém, a Internet é o primeiro meio a oferecer as mesmas oportunidades dos candidatos dotados de grandes orçamentos aos candidatos sem recursos. Não há nenhum recurso de comunicação via redes de computadores para o qual não exista uma alternativa gratuita e - e, muitas vezes, de melhor qualidade. O controle excessivo termina por favorecer justamente quem tem mais dinheiro para investir em um website e outras peças de campanha. Publicação de vídeo e áudio, gerenciamento de comunidades e fóruns, aplicativos de galerias de fotos e de agenda, são todos sistemas complexos e caros. Os candidatos mais ricos poderão contar com todas essas facilidades. É preciso que os candidatos com menos recursos financeiros possam contar com o uso de ferramentas gratuitas.

Entendemos ainda que o controle excessivo da comunicação via Internet durante o período de campanha eleitoral pode emudecer o cidadão. O apoio a um candidato ou partido por parte de um indivíduo ou grupo é diferente de propaganda. No primeiro caso, temos a expressão legítima de crenças políticas com o objetivo de expor idéias e debatê-las com outros cidadãos, um processo social normal nas democracias. No segundo caso, temos a fabricação de mensagens sob contrato, com o intuito de influenciar a opinião pública no sentido de tomar uma ação em favor de um candidato específico. É preciso que a legislação eleitoral crie uma diferença entre expressão de pontos de vista políticos e a mera propaganda. A voz da sociedade não pode ser sufocada por regras que criem insegurança jurídica para a atividade de divulgação de opiniões políticas legítimas.

Infelizmente, as regras eleitorais vigentes, determinadas pelo Tribunal Superior Eleitoral no pleito de 2008, e as propostas de legislação ora sendo discutidas pelo Congresso caminham no sentido oposto dos objetivos mais desejáveis para a democracia: igualdade de oportunidade para os candidatos e liberdade de expressão para os cidadãos. Portanto, solicitamos aos parlamentares que levem em conta o exposto nesta petição e promovam um debate aberto com a sociedade, antes de definir as regras para as eleições de 2010. Sem ouvir os movimentos políticos, os setores e pesquisadores ligados às atividades de comunicação e os indivíduos e organizações participantes da vida civil, o Congresso arrisca-se a criar uma legislação inócua e prejudicial à legitimidade das eleições.

Garantir a livre expressão da opinião política a qualquer tempo nas redes de comunicação é a melhor forma de garantir que o Brasil acompanhe o avanço da participação cidadã no resto do mundo democrático.

Marcelo Träsel, jornalista, mestre em Comunicação e Informação (UFRGS) e professor da PUCRS
Sincerely,
The Undersigned




NÓS COMBATEMOS A PEDOFILIA

Denuncie. Omissão é cumplicidade. dcs@dpf.gov.br (Polícia Federal)


Pra você....


As Vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas... O tempo passa... e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!

Bob Marley

O analfabeto político....

http://www.youtube.com/watch?v=2RwJemF_9tY

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Para refletir...


É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida.

Bob Marley

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão

Fernando Pessoa

sábado, 19 de setembro de 2009

O que são Políticas Públicas de Assistência Social?


1. O que são Políticas Sociais?

São ações governamentais desenvolvidas em conjunto por meio de programas que proporcionam a garantia de direitos e condições dignas de vida ao cidadão de forma equânime e justa.

2. Quais são as Políticas Sociais?

São as Políticas que asseguram à população o exercício de direito de cidadania: Educação, Saúde, Trabalho, Assistência Social, Previdência Social, Justiça, Agricultura, Saneamento, Habitação Popular e Meio Ambiente.

3. O que é a Política de Assistência Social?

Assistência Social é uma Política de Seguridade Social não contributiva que se realiza através de ações de iniciativa pública e da sociedade, garantindo atendimento às necessidades básicas.

4. O que é Gestão da Política Social?

É uma ação gerencial que se desenvolve por meio da integração entre o setor público e a sociedade civil, de maneira eficiente e comprometida com os resultados.

5. O que é sistema descentralizado e participativo de Assistência Social?

É um conjunto organizado de ações articuladas nas três esferas de governo que conta com a participação da Sociedade Civil por meio dos conselhos. O sistema organizado é expresso pela rede prestadora de serviços assistenciais voltada para o conjunto de necessidades da população.

6. Qual a importância do SUAS na consolidação do sistema descentralizado?

O Sistema Único de Assistência Social visa desencadear a discussão e o processo de reestruturação orgânica da Política Pública de Assistência Social, ampliando e dando novo significado ao sistema descentralizado e participativo.

7. O que é Proteção Social?

É a garantia de inclusão a todos os cidadãos que encontram-se em situação de vulnerabilidade e/ou em situação de risco, inserindo-os na rede de Proteção Social local. A Proteção Social de Assistência Social é hierarquizada em Básica e Especial.

8. O que é Rede de Assistência Social?

É a interligação de entidades governamentais e não governamentais prestadoras de serviços assistenciais que são oferecidos aos destinatários da Política Pública de Assistência Social. Traduz a idéia de articulação, conexão, complementariedade e interdependência de serviços para atender às demandas da população.

9. Quais os requisitos para uma entidade de Assistência Social participar da Rede?

Ela deve estar legalmente constituída, em consonância com a área de atuação de Assistência Social e inscrever-se no Conselho Municipal de Assistência Social; preferencialmente as instalações da entidade devem estar próxima a uma área vulnerável.

10. O que é Proteção Social Básica?

Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e/ou fragilização de vínculos afetivos, relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou deficiências); ela previne situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de familiares e comunitários.

11. Onde se desenvolve a Proteção Social Básica?

Ela se desenvolve no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, na oferta de serviços continuados de Proteção Social Básica.

12. O que é CRAS?

É uma Unidade Pública Estatal, que efetiva a referência e contra referência do usuário na rede sócio assistencial, inclusive para os serviços das demais políticas. É “porta de entrada” dos usuários à rede de Proteção Social Básica do SUAS.

13. Onde devem estar localizados os CRAS?

Devem estar inseridos nos territórios vulneráveis identificados através de diagnóstico georeferenciado.

14. Onde devem estar localizados os CRAS para municípios de pequeno porte I e II caracterizados pela baixa vulnerabilidade?

Podem ser instalados em local de melhor acesso, em área central da cidade. Especificamente aqueles que não possuem rede prestadora de serviços e não apresentam territórios de alta vulnerabilidade.

15. Como se define o território de abrangência do CRAS?

1. Conhecendo e definindo a realidade sócio econômica e cultural das famílias: estrutura, valores, crenças e demandas;
2. Conhecendo os recursos (serviços e ações);
3. Conhecendo as vulnerabilidades existentes no território;
4. Conhecendo as características da rede de serviços local, municipal e regional;
5. Conhecendo as iniciativas de organização e mobilização social no território, a situação de organização e mobilização comunitária e detectando seus potenciais individuais e coletivos.

16. A caracterização deve ser estritamente técnica?

Não. Deve ser coordenada por técnicos que comporão a equipe do CRAS em articulação com as famílias, conselhos, lideranças e organização governamentais e não governamentais que atuam na área.

17. Quais são as atribuições e procedimentos básicos do CRAS?

1. Elaboração de diretrizes orientadoras do trabalho e definição de metas;
2. Indicação da equipe técnica e do coordenador;
3. Escolha e adequação das instalações no território vulnerável;
4. Estabelecimento de estrutura básica de gestão orçamentária, programática e de pessoal, incluindo a unidade pública, serviços e material de apoio;
5. Envolvimento dos usuários e rede complementar prestadora de serviços;
6. Envolvimento dos conselhos de direito e deliberativo;
7. Estabelecimento de intersetorialidade (saúde, educação, habitação, esporte, cultura, lazer, trabalho, entre outros);
8. Estabelecimento de processo contínuo de monitoramento e avaliação.

18. Quais são os serviços e ações que o CRAS oferece?

- Entrevista familiar
- Visitas domiciliares
- Palestras voltadas à comunidade ou à família, seus membros e indivíduos
- Grupo: oficina de convivência e de trabalho socioeducativo para famílias e indivíduos
- Ações de capacitação e de inserção produtiva
- Campanhas socioeducativas
- Encaminhamento e acompanhamento de famílias, seus membros e indivíduos
- Reuniões e ações comunitárias
- Articulação e fortalecimento de grupos sociais locais

19. O Plantão Social pode ser instalado no CRAS?

Não. As ações e serviços são de prevenção social. Por isso, deve ser oferecido ao usuário e suas famílias um serviço de acolhida, recepção, escuta e orientação. Os usuário em situação de risco devem ser encaminhados para o atendimento no CREAS.

20. Como organizar os trabalhos do CRAS?

1. Articular movimentos sociais, organizações comunitárias, conselhos e fóruns sociais para inserção dos demandatários;
2. Acompanhar e estimular as famílias para seu desenvolvimento social e pessoal;
3. Estimular a inclusão de seus membros na rede de serviços socioassistencias disponíveis no território ou no município;
4. Criar oportunidades para acessos a bens, recursos e serviços produzidos pela comunidade, disponíveis no território e no município;
5. Identificar e fortalecer as potencialidades das famílias e dos recursos existentes;
6. Ampliar o universo cultural social e informacional disponível na comunidade.

21. Existe alguma estratégia para desenvolver os trabalhos no CRAS?

1. Bom acolhimento, recepção, orientação, referência, entre outros – excelência no atendimento;
2. Desde o cadastro inicial, atribuir responsáveis por família e/ou grupo de famílias – fixação nas mulheres chefes de famílias;
3. Nucleação – formação de grupos (máximo 30 participantes)
4. Reuniões socieducativas – periodicidade, horário, local, freqüência, duração entre outras;
5. Condução das reuniões – sugestão – a cargo de “duplas” cada uma delas formada por profissionais de Serviço Social e Psicologia;
6. Ampliação dos encontros das famílias – expansão dos contatos;
7. Construir sistemas de “coleta de dados” a partir dos atendimentos (individual e/ou em grupo) gerando informações sumárias para monitoramento;
8. Criar condições favoráveis para ancorar as famílias em seus territórios (minimizar migração).

22. Quais são as ações desenvolvidas nos CRAS com financiamento do Piso Básico Fixo, co-financiamento da União?

O Piso Básico Fixo corresponde a R$ 1,80 por mês, por família de referência, consiste em:
- Entrevista familiar
- Visitas domiciliares
- Palestras voltadas à comunidade ou à família, seus membros e indivíduos
- Grupo: oficina de convivência e de trabalho socioeducativo para famílias e indivíduos
- Ações de capacitação e de inserção produtiva
- Campanhas socioeducativas
- Encaminhamento e acompanhamento de famílias, seus membros e indivíduos
- Reuniões e ações comunitárias
- Articulação e fortalecimento de grupos sociais locais

23. Serviços e ações do PAIF ofertados pela equipe de técnicos do CRAS (não podem ser terceirizados):

- Recepção e acolhida de famílias em vulnerabilidade social
- Oferta de procedimentos profissionais em defesa dos direitos
- Conhecer famílias do BPC e do Programa Bolsa Família e oferecer referências sobre programas, projetos e serviços do âmbito local, municipal e regional das diversas áreas
- Acompanhamento familiar em grupos de convivência, reflexão e serviços sócio-educativos
- Apoio nas avaliações de revisão dos cadastros do BPC e Programa Bolsa Família e benefícios

24. O que se espera do PAIF?

- PAIF é necessariamente ofertado no CRAS
- Os serviços e ações do PAIF não poderão ser terceirizados
- Prevê o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários
- Integra a rede de serviços de ação continuada da Assistência Social, financiada pelo Governo Federal.

25. Como trabalhar para o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários?

Deve-se trabalhar com as relações internas ao grupo familiar e as relações deste com a comunidade local, municipal, regional e outras.
Deve-se trabalhar com as 3 dimensões: 1 – questões legais e jurídicas, ou seja, deveres e direitos, através de esclarecimentos, delimitações, violações e outros; 2 – Sócio-cultural – papéis, regras, ideais, e relações internas, relações comunitárias
3 – afetivo-relacional – cuidados, afeto e comunicação na família, respeito mútuo.

26. Como as famílias têm acesso ao CRAS?

- Demanda espontânea das famílias e indivíduos
- Pela busca ativa de família realizada pelos técnico
- Encaminhamento realizado pela rede socioassistencial e pelos serviços das demais políticas públicas (Saúde, educação, cultura, esporte, habitação e outros).

27. Como as famílias devem ser acompanhadas no processo?

As famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família e do BPC são prioridade nos serviços e ações do CRAS.
O acompanhamento deve ser realizado por meio de registro e controle dos serviços do CRAS.
1. entrevista familiar – manter arquivo com registro evolutivos
2. visitas domiciliares
3. palestras, campanhas sócio-educativas, reuniões e ações comunitária
4. reuniões de grupo
5. encaminhamento e acompanhamento das famílias
6. atividades lúdicas
7. produção de material
8. controle do processo de inclusão da família

28. Como definir o desligamento da família?

- De acordo com as metas e tempo definidos com as famílias
- O desligamento deve ser planejado e realizado progressivamente, com acompanhamento por determinado período.

29. O PAIF financia Plantão Social?

O PAIF poderá financiar Plantão Social fora do espaço físico da CRAS. Não financia Benefícios Eventuais (cesta básica, funeral, campanhas beneficentes, transportes e outros).

30. O que é CREAS?

- Centro de Referência Especializado da Assistência Social, que visa o atendimento às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujo vínculo familiar e comunitário não foram rompidos.
- Requer maior estruturação técnico-operacional e, atenção especializada e mais individualizada,e, ou, de acompanhamento sistemático e monitorado, tais como:
1. Serviço de orientação e apoio familiar
2. Plantão Social
3. Abordagem de rua
4. Cuidados no domicílio
5. Serviços de habitação e reabilitação na comunidade das pessoas com deficiência
6. Medidas sócio-educativas em meio aberto
- Nos CREAS são realizados os Serviços de Proteção Especial de Média Complexidade.

- Pressupostos:
O CREAS deve se pautar:
- Procedimento do acesso da família e indivíduos a serviços de apoio e sobrevivência;
- Proposta de inclusão em redes sociais de atendimento e de solidariedade;
- Uma demanda de intervenções em problemas específicos e/ou abrangentes;
- Desencadeamento de estratégias de atenção sócio-familiar que visem a reestruturação do grupo familiar, sua auto-organização e sua autonomia.

31. A quem se destina?

- Famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social
- Abandono
- Maus tratos físicos e/ou psíquicos
- Abuso sexual
- Situação de trabalho infantil
- Uso de substâncias psicoativas

32. Quais os serviços e ações a serem ofertados pela equipe de profissionais do CREAS?

- Recepção e acolhida de família e indivíduos em situação de risco pessoal e social;
- Oferta de procedimentos profissionais em defesa dos direitos sociais e humanos;
- Conhecimento das famílias referenciadas;
- Acompanhamento familiar monitorado;
- Proteção pró-ativa;
- Encaminhamentos;
- Produção e divulgação de informações para referências;
- Inclusão e acesso de pessoas com deficiência em programas de inclusão produtiva;
- Referência e contra referência com os CREAS nos encaminhamentos;
- Articulação e integração com ONG’s e OG’s e segmentos empresariais;
- Articulação com poder judiciário;
Serviços e Programas a serem desenvolvidos:
- Enfrentamento ao abuso e a exploração Sexual de Crianças e Adolescentes;
- Programa de Educação de Trabalho Infantil – PETI;
- Programas, Serviços e Ações que envolvam adolescentes que cumpram M.S.E e L.A.;
- Programas, Serviços e Ações que envolvam pessoas com deficiência;

33. O que ressalta a Política Nacional de Assistência Social?

“as ações de proteção social especial, de média e alta complexidade, que devem ser estruturadas pelos municípios de médio, grande porte e metrópoles, bem como pela esfera estadual, por prestação direta como referência regional ou pelo assessoramento técnico e financeiro na constituição de consórcios municipais. Leva-se em conta, para tanto, a realidade local, regional, o porte, a capacidade gerencial e de arrecadação dos municípios e aprimoramento dos instrumentos de gestão, introduzindo o geoprocessamento como ferramenta da Política de Assistência Social”.

34. Como trabalhar com os eixos estruturantes da Gestão do SUAS em municípios de pequeno porte I?

Tendo em vista que os eixos são: matricialidade sóciofamiliar; descentralização e territorialização; relação entre Estado e sociedade civil; financiamento; controle social; participação popular; políticas de recursos humanos; informação, monitoramento e avaliação, necessário se faz conhecer detalhadamente as demandas do município através de uma observação técnica participante, elaborando um Plano de Ação de Prevenção que contemple os eixos possíveis de serem colocados em prática no próprio município e com possibilidade de uma ação regionalizada. No caso de municípios de pequeno porte I a interlocução direta acaba sendo um fator favorável tanto do ponto de vista da intersetorialidade como dos demais elementos que compõe os eixos estruturantes.

35. Quando haverá expansão de recursos aos municípios que se encontram em gestão Básica e Plena e ainda não foram contemplados com a implantação do CRAS?

Houve expansão de recursos federais para os municípios em gestão básica e plena, no final do ano de 2005. Na CIT – Comissão Intergestora Triparte, foi pactuada a proposta de partilha de recursos para o ano de 2006 que prioriza o Programa de Atenção Integral à Família – PAIF piso fixo a ser implantado nos CRAS. O MDS manterá os critérios de partilha entre os Estados e por porte de município, previsto na NOB/SUAS bem como o critério de redistribuição dos recursos quando os municípios de um determinado porte já forma atendidos. Também reprocessara a lista do ranking dos municípios, atendendo ao índice SUAS.

36. Quando haverá capacitação para orientação de funcionalidade operacional dos CRAS?

Compete segundo a NOB/SUAS a prestação de apoio técnico aos municípios para implantação dos CRAS, isto posto esta SEADS está planejando ações de capacitação regionalizadas para contemplar a demanda.

37. Os Prefeitos terão capacitação sobre SUAS NOB para sensibilizá-los nos diferentes níveis de gestão?

As ações de capacitação estão previstas para os Gestores Municipais e suas equipes técnicas; conselhos que deverão sensibilizar seus respectivos dirigentes quanto a necessidade de habilitação à gestões básica ou plena.

38. Quando estará disponível o Guia de Proteção Especial do MDS?

Na reunião da CIT realizada em fevereiro de 2006, a diretoria de Proteção Básica Especial informou que o mesmo estaria no Site do MDS na semana de 13 a 17/02. Até o momento não foi publicada.

39. O CREAS pode funcionar junto com o órgão gestor da Assistência Social?

O guia do serviço de Proteção Especial deverá orientar quanto a esta questão.

40. Nos municípios de pequeno porte com população rural em situação de vulnerabilidade o CRAS poderá funcionar junto ao órgão gestor da Assistência Social?

Conforme o Guia de Orientação Técnica nº 1 – Proteção Básica de Assistência Social do MDS nos casos de territórios de baixa densidade demográfica, com espalhamento ou dispersão populacional (áreas rurais) a unidade CRAS deverá localizar-se em local de maior acessibilidade, podendo realizar a cobertura das áreas de vulnerabilidade, por meio do deslocamento de sua equipe. O equipamento não deverá ser o mesmo do órgão gestor pela proposta de prevenção que distingue um CRAS de um Plantão Social.

41. O CRAS em um bairro de difícil acesso com bolsão de pobreza poderá realizar suas ações em local cedido pela comunidade quinzenalmente?

Não. O local poderá se cedido ao órgão público municipal e deverá ofertar serviços continuados de acompanhamento social às famílias, portanto deverá atender diariamente às famílias e indivíduos referenciados em situação de vulnerabilidade social através de programas contínuos. O CRAS deverá ser composto por uma equipe de profissionais devidamente habilitados e fixados no Centro de Referência.

42. Haverá repasse de recursos para funcionamento do PAIF e investimentos para construção ou adequação do CRAS?

Os serviços e ações do Programa de Proteção Integral à Família – PAIF serão desenvolvidos nos CRAS com financiamento Federa a partir do número de famílias referenciadas, por se tratar de ação continuada da Assistência Social passando a integrar a rede de serviços de ação continuada. Quanto a construção dos CRAS, estas pressupõem financiamento municipal. As ações cofinanciadas pela União por meio do Piso Básico Físico devem ser desenvolvidas no CRAS ou de modo complementar exclusivamente no território de abrangência do CRAS. O Piso Básico Fixo é destinado às despesas de custeio, isto é, poderá ser utilizado para aquisição de material de consumo, serviços complementares de terceiros, reforma, adequação/recuperação de imóveis, entretanto não prevê recursos para construção.

CRESS-21ª Região-MS

João: Significa agraciado por Deus e indica uma pessoa com forte espírito de liderança. Impulsivo, às vezes é mal interpretado, mas seus atos sempre visam o benefício da maioria, pois possui nobreza de caráter.
Pedro: Significa pedra e indica uma pessoa simples mas que busca a realização intelectual e espiritual. Ele se destaca pela vida disciplinada e pela determinação com que luta pelos seus objetivos. Mas seu idealismo está voltado para a humanidade como um todo no cotidiano. Tende a monopolizar as atenções e a não atribuir muita importância à fidelidade no amor e na amizade.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009


Eu Te agradeço, Deus
Por se lembrar de mim e pelo Teu favor
E o que me faz crescer

Eu vivo pela fé, e não vacilo
Eu não páro, eu não desisto
Eu sou de Deus, eu sou de Cristo

Você mudou a minha história
E fez o que ninguém podia imaginar
Você acreditou e isso é tudo
Só vivo pra você
Não sou do mundo, não

A honra, a glória, a força
Todo louvor a Deus

E o levantar das minhas mãos
É pra dizer que Te pertenço, Deus

Eu Te agradeço, Deus
Que no deserto
Não me deixou morrer e nem desanimar

E como aquela mãe que não desiste
Você não se esqueceu, Você insiste






"Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo."

Clarice Lispector

Filhos...


FILHOS BRILHANTES ALUNOS FASCINANTES

Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.

Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.

Bons jóvens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.

Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.

O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.

Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.

Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.

Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.

Augusto Cury

Ao Mestre...


Podemos comparar o aprendizado a uma escalada. Sendo que a montanha qual enfrentamos é tão alta que nenhum ser humano jamais conseguiu alcançar o topo. Esta é a Montanha do Conhecimento, onde todos nós seguimos, dia após dia, a nossa subida durante toda a vida.

Cada um segue pela trilha que escolhe ou pela qual é possível continuar seu caminho. Alguns sobem a passos largos, em curto espaço de tempo. Outros têm de mudar sua rota ou atrasar sua viagem por acasos da vida. Outros decidem que já chegaram onde queriam e ao invés de tentar antigir pontos mais altos, desviam sua atenção para assuntos diferentes.

Mas, entre todos os nossos colegas de escalada, os que queremos destacar são os que, mesmo trilhando seu caminho, decidem voltar sua atenção para os que ainda estão começando sua jornada. Estes se entregam de tal forma, que com sua experiência, apoio e paciência, passam a agir como guias aos viajantes em uma terra desconhecida.

Estes são os nossos professores, nossos mestres. Que nos trazem o auxílio necessário para seguirmos na nossa busca pelo progresso. Mas como qualquer pessoa comum, nossos guias se reservam o direito da individualidade.

Podemos então, identificar aqueles que, amparados por sua experiência, nos mostram as trilhas mais fáceis, que dividem nossa carga e nos ajudam a suportar o peso. Estes têm a convicção de que quando a vida nos exigir, teremos a serenidade e a humildade para encarar o desafio imposto. Pois sabem que as maiores provações ainda estão por vir.

Outros preferem nos encaminhar para trilhas mais difícies e tortuosas. Onde raramente intervém em nossas escolhas, exigindo um maior esforço, dedicação e desenvolvimento de nossa visão crítica. Estes nos preparam para qualquer tipo de caminho.

Temos então, guias tão diferentes em métodos e personalidade que logo criamos afinidades. E em alguns casos, fortes laços de amizade.

Neste momento, gostaria que cada um de nós, formandos, familiares e professores lembrássemos de uma pessoa que, em algum momento da nossa vida, agiu como um Mestre. Um guia que nos ajudou a trilhar nosso caminho e o qual temos um imenso carinho. Tentemos com isso imaginar toda essa rede formada por alunos, mestres e mestres dos mestres. Se incluirmos nessa imagem, todos os que já partiram, poderemos vislumbrar que todo nosso conhecimento atual está ligado a épocas imemoráveis, a grandes homens, a grandes feitos e grandes descobertas.

Mas todo este legado nos foi entregue por pessoas de carne e osso. Pessoas comuns que conhecemos em vida, com suas qualidades e defeitos. Estes sim são os nossos heróis. Estes sim serão lembrados a cada dia de nossas vidas. Cada um de nós guardará um pequeno fragmento, uma aula, uma palavra de apoio ou reprovação. E mesmo que a grande História não os dê o devido reconhecimento, em cada um de nós eles viverão para sempre!


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome…Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é…Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é… Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama… Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é… Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes.
Hoje descobri a… Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é… Saber viver!!!